sábado, 20 de novembro de 2010

Sustentando a Causa de Deus


Quando Moisés levantava a mão, Israel prevalecia; quando, porém, ele abaixava a mão, prevalecia Amaleque. Ora as mãos de Moisés eram pesadas, ... Arão e Hur sustentavam-lhe as mãos, um dum lado e o outro do outro: assim lhe ficaram as mãos firmes até ao pôr-do-sol. E Josué desbaratou a Amaleque. Êxo. 17:11-13.
A batalha que esses versos descrevem foi travada há mais de 3.400 anos, em Refidim, um vale rochoso na península do Sinai. Visitei Refidim em 1959, com um grupo que viajava pelas terras bíblicas. Alguns do grupo subiram até o topo de um monte que dominava a região. Pediram-me que me assentasse sobre uma pedra, assim como Moisés fez, enquanto dois do grupo me seguravam as mãos para que outros tirassem uma fotografia.

Geralmente é verdade que, para o sucesso de um empreendimento, deve haver apoio por parte daqueles que não desempenham um papel "heróico". Sem essa sustentação, muitos empreendimentos fracassam.

Um exemplo desse fracasso ocorreu alguns anos atrás, ao largo da costa da Nova Escócia. Uma embarcação havia sido atingida por terrível tormenta e feita em pedaços, com lamentável perda de vidas.

Um único sobrevivente, agarrado a destroços do naufrágio, podia ser visto pelas pessoas ansiosas que se haviam reunido na praia.

Um rapaz, conhecido como grande nadador, amarrou a extremidade de uma corda em torno de sua cintura e instruiu as pessoas a segurarem a outra ponta, enquanto ele nadava para resgatar o sobrevivente. Lutou contra as ondas até alcançar o homem em perigo e, depois de segurá-lo, fez sinal para que as pessoas na praia os puxassem.

Justamente naquele momento, as pessoas levantaram as mãos com um brado de triunfo e - por um instante apenas - soltaram a corda! Antes que pudessem agarrá-la novamente, a corda foi levada pelo mar e tanto o resgatador como o sobrevivente pereceram! Por um momento apenas os auxiliares do resgatador se esqueceram da importância vital de seu papel "sem charme".

Observe que, em nosso texto, Israel vencia quando as mãos de Moisés eram levantadas, e a vantagem passava para Amaleque quando ele as baixava. Essa foi uma parábola encenada, mediante a qual Deus quis ensinar a Israel - e também a nós - a verdade de que, embora nossa função não pareça atraente, os líderes da causa de Deus, bem como a "tropa de combate", necessitam de nosso apoio para levar a obra avante.

Aurenice Melo

  Extraída do site  Jesus Voltará

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Meditando Romanos 8

 Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.
 Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte. 
 Porquanto o que era impossível à lei, visto que se achava fraca pela carne, Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança da carne do pecado, e por causa do pecado, na carne condenou o pecado. 
 Para que a justa exigência da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito. 
 Pois os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito.  Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz. 
 Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem em verdade o pode ser;
 e os que estão na carne não podem agradar a Deus. 
 Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.
 Ora, se Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito vive por causa da justiça. 
 E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo Jesus há de vivificar também os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita. 
 Portanto, irmãos, somos devedores, não à carne para vivermos segundo a carne; 
 Porque se viverdes segundo a carne, haveis de morrer; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis..
 Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. 
 Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes com temor, mas recebestes o espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai! 
 O Espírito mesmo testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus;
 e, se filhos, também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados. 
 Pois tenho para mim que as aflições deste tempo presente não se podem comparar com a glória que em nós há de ser revelada. 
 Porque a criação aguarda com ardente expectativa a revelação dos filhos de Deus. 
 Porquanto a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa daquele que a sujeitou, 
 Na esperança de que também a própria criação há de ser liberta do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. 
 Porque sabemos que toda a criação, conjuntamente, geme e está com dores de parto até agora;   e não só ela, mas até nós, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, aguardando a nossa adoração, a saber, a redenção do nosso corpo. 
 Porque na esperança fomos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera?
Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos. 
 Do mesmo modo também o Espírito nos ajuda na fraqueza; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inexprimíveis.
E aquele que esquadrinha os corações sabe qual é a intenção do Espírito: que ele, segundo a vontade de Deus, intercede pelos santos.
E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.
Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos;
E aos que predestinou, a estes também chamou; e aos que chamou, a estes também justificou; e aos que justificou, a estes também glorificou.
Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como não nos dará também com ele todas as coisas?
Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica;
Quem os condenará? Cristo Jesus é quem morreu, ou antes quem ressurgiu dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós;
Quem nos separará do amor de Cristo? a tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?
Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte o dia todo; fomos considerados como ovelhas para o matadouro.
Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou.
Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades,
Nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.
Aurenice Melo